Por vezes tenho tanto a verter!
De repente uma saudade de você,
ou vontade simples de dizer...
conteúdo que não cabe no papel!
Vontade de você
De suprir o espaço que só você irá caber
Recobrar o ar que não se pode perder
Manter perto a extensão involuntária de mim!
Queria entender a falta que você faz
Saber por quê...
com você não posso mais,
e sem ti...
também não!
És densidade demais
Para não se fazer notar
ou ser imperceptível como ar...
e eu não sentir teu peso
a cerca de o meu pensar!
No entanto,
flutuas em minh´alma!
Traz à mim conforto...
E meu coração acalma
Descansa o meu “estar”!
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Cirrus

Não sou um apreciador dos dias de domingo!
Ao contrário, não faço a menor questão!
Se pudesse o retiraria do meu calendário
Assim, então me sentiria melhor!
Mas é que hoje... algo o fez diferente!
O céu amanheceu lindo...
com cirrus* esparsos por entre ele
e um azul inconfundível!
Tudo isso...
permeado de memórias!
Enquanto caminhei pela rua,
praticamente deserta...
inspirei a brisa morna daquela manhã,
vi as nuvens que passeavam soltas...
no azul do firmamento!
no azul do firmamento!
Ao mesmo sabor com que dançavam no céu,
meus pensamentos iam longe...
buscar o que não estava mais ao alcance da mente!
buscar o que não estava mais ao alcance da mente!
Onde nem mesmo eu havia estado,
lembrando coisas, que ao certo não senti!
Em meio a conversa fútil de duas mulheres
à sombra de um pé de canela por onde eu passava,
voltei o filme da minha vida
imaginando tudo o que me levou até ali!
Momento frívolo que tento fazer notável!
Na unção entre uma caneta, um papel,
e sensações que me trazem de volta a esta manhã!
Que me fazem lembrar o garoto que a tempos...
num dia como este,
passava por aqui!
passava por aqui!
Nesta mesma rua
Os mesmos poucos transeuntes talvez...
A brisa morna...
os cirrus bailando no céu
E algo que já não é mais como antes...
Detalhes que pareceram trazer-me à tona!
Que despertaram-me para o fato
de que não há mais nenhum garoto!
Que mesmo não gostando dos dias de domingo,
eles já não são mais os mesmos!
eles já não são mais os mesmos!
Bem como, quem aqui lhes escreve!
Como se subitamente,
a passagem do tempo se fizesse perceber!
a passagem do tempo se fizesse perceber!
Mostrando o quanto já se passou
e o que ainda haverá de ser!
Uma nostalgia estranha
que funciona como a resposta do que sou!
Sem dizer se melhor...
ou pior...
Mas talvez diferente do garoto que passava...
e não sabia como até aqui chegar
Nem mesmo o que fazer...
numa manhã de domingo ao acordar!
* Cirrus (CI) Nuvens de aspecto fino e esbranquiçado, sólidas (constituídas somente por cristais de gelo) e pertencentes ao estágio alto (normalmente acima de 6km). Geralmente estão associadas à várias condiçoes meteorológicas como: ventos em altitude, aproximação de massas de ar e frentes, CAT e estabilidade do ar.
sábado, 12 de abril de 2008
O eterno começo
Viver!
Cantar!
Morrer!
Nascer!
Já sei do inferno das paixões...
já sei do fogo!
Cantar!
Viver!
Entrar!
Sair...
do céu, prisão dos corações!
Provei do mel!
Caminhar, aprender e alardear
o universo infinito!
Outro planeta girando se aproxima...
das sombras pro Sol...
e incerto surgirá!
Já cheguei, já parti...
Já sei tanto...
e é claro que não sei de nada!
Celebro a chegada
do eterno começo,
ser a criança que o futuro mandará!
Final, princípio...
Manhã, oh manhã!
Sou eu, quem sempre peito perde
levanto cedo!
Iluminar...
Manhã, oh manhã
Sou eu, que Sol realço tudo!
Não tenho medo!
Gonzaguinha
Cantar!
Morrer!
Nascer!
Já sei do inferno das paixões...
já sei do fogo!
Cantar!
Viver!
Entrar!
Sair...
do céu, prisão dos corações!
Provei do mel!
Caminhar, aprender e alardear
o universo infinito!
Outro planeta girando se aproxima...
das sombras pro Sol...
e incerto surgirá!
Já cheguei, já parti...
Já sei tanto...
e é claro que não sei de nada!
Celebro a chegada
do eterno começo,
ser a criança que o futuro mandará!
Final, princípio...
Manhã, oh manhã!
Sou eu, quem sempre peito perde
levanto cedo!
Iluminar...
Manhã, oh manhã
Sou eu, que Sol realço tudo!
Não tenho medo!
Gonzaguinha
O poema do menino Jesus
No meio dia de fim de primavera
eu tive um sonho como uma fotografia!
Eu vi jesus cristo descer à terra,
ele veio pela encosta de um monte
mas era outra vez menino a correr e a rolar-se pela erva,
arrancar flores para deitar fora e a rir de modo a ouvir-se longe!
Ele tinha fugido do céu,
era nosso demais para fingir de segunda pessoa da trindade!
Um dia que deus estava a dormir e o espírito santo andava a voar,
ele foi à caixa dos milagres e roubou três!
Com o primeiro ele fez com que ninguém soubesse que ele tinha fugido;
com o segundo ele se criou eternamente humano e menino
e com terceiro ele criou o cristo eternamente na cruz,
e o deixou-o pregado na cruz,
que era o céu e serve de modelo às outras!
Depois ele fugiu para o sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou!
Hoje ele vive na minha aldeia comigo
É uma crianca bonita de riso natural,
limpa o nariz com o braço direito,
chapinha nas poças d'água colhe as flores, gosta delas e esquece!
Atira pedra aos burros, colhe as frutas nos pomares e foge a chorar e a gritar dos cães!
Só porque sabe que elas não gostam,
que toda gente acha graça...
ele corre atrás das raparigas que levam as bigas na cabeça
e levanta-lhes a saia!
A mim ele ensinou tudo!
Ele me ensinou a olhar para as coisas,
ele me aponta todas as cores que há nas flores,
e me mostra como as pedras são engraçadas
quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas!
Damos tão bem um com o outro
na companhia de tudo que nunca pensamos um no outro
vivemos juntos os dois como um acordo íntimo,
como a mão direita e a esquerda!
Ao anoitecer, nós brincamos as cinco pedrinhas no degrau da porta de casa,
graves, como convém a um deus e a um poeta!
Como se cada pedra fosse todo universo
e fosse por isso um perigo muito grande deixa-la cair no chão!
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens e ele sorri...
porque tudo é incrivel!
Ele ri dos reis,
e dos que não são reis
e tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios!
Depois ele adormece e eu o levo no colo para dentro da minha casa...
deito-o na minha cama, despindo-o lentamente como seguindo um ritual todo humano
e todo materno até ele estar nu!
Ele dorme dentro da minha alma!
Ás vezes ele acorda de noite,
brinca com meus sonhos,
vira uns de pernas pro ar,
põem uns por cima dos outros e bate palmas sozinho sorrindo para o meu sonho!
Quando eu morrer filhinho,
seja eu a criança mais pequena!
Pega-me tu ao colo, e leva-me para tua casa
Deita-me na tua cama despe o meu ser,
cansado e humano
conta me historias caso eu acorde, para tornar a adormecer
e da-me sonhos teus...
para eu brincar!
Fernando Pessoa
terça-feira, 8 de abril de 2008
Solidário
Não fique assim
Sei o que você passa
Também sei o que senti!
Aprender faz parte da vida
Foi vivendo que aprendi!
Nem tudo é como se espera
Cada qual com sua medida!
Não te cansa de esperar!
Às vezes nos sentimos injustiçados
Imaginamos que nada iremos alcançar!
Que a vida então, nos deixou de lado!
Que sem asas não podemos voar!
Não acredite nisto!
Dificuldades todos nós passamos!
Baixo também se pode voar
Releve as cobranças alheias!
Elas não tem muito à acrescentar!
Ser gente grande não é fácil!
Mas não fuja desta meta alcançar!
Portanto, não fique assim
Não mira teu olhar para baixo
Não se esquece de apertar teu passo
Que muito se tem para caminhar!
Trabalho, família e filhos
Não batem à porta para entrar!
Acontecem...
Muito não lhe vale preocupar!
Palavras de apoio
Às vezes irritam
Por isso, o acalento...
Esta fase há de passar!
Sei o que você passa
Também sei o que senti!
Aprender faz parte da vida
Foi vivendo que aprendi!
Nem tudo é como se espera
Cada qual com sua medida!
Não te cansa de esperar!
Às vezes nos sentimos injustiçados
Imaginamos que nada iremos alcançar!
Que a vida então, nos deixou de lado!
Que sem asas não podemos voar!
Não acredite nisto!
Dificuldades todos nós passamos!
Baixo também se pode voar
Releve as cobranças alheias!
Elas não tem muito à acrescentar!
Ser gente grande não é fácil!
Mas não fuja desta meta alcançar!
Portanto, não fique assim
Não mira teu olhar para baixo
Não se esquece de apertar teu passo
Que muito se tem para caminhar!
Trabalho, família e filhos
Não batem à porta para entrar!
Acontecem...
Muito não lhe vale preocupar!
Palavras de apoio
Às vezes irritam
Por isso, o acalento...
Esta fase há de passar!
domingo, 6 de abril de 2008
E para encerrar...
Não quero agora ter juízo
Na verdade nunca quis!
Viver confinado em regras
Não é o que mantêm vivo o aprendiz!
Sei muito bem
O que é errado
E o que é certo!
Ao optar por um deles...
Não te tornarás mais esperto!
O livre arbítrio esta aí...
Preso...
Na cabeça dos que se julgam independentes!
Ora essas!
De que juízo falas afinal?
Viver uma vida plena,
ou vida degradante e sem sal?
Não! Não quero isso pra mim!
Prefiro viver minhas cores...
Meus medos e meus amores...
Meus desejos e dores!
à tolir-me para o todo e sempre!
Não há definição para o que é viver!
Portanto, com o aprendiz também se aprende!
Simplesmente viva
E não te arrepende!
Dar-se conta de que nada
O impede de fazer o que quiser?
A não ser tua própria mente
E as convenções que você não quer?
Será mesmo que somos cruéis,
“Sem saber que entre o bem e o mal,
Deus criou um laço forte, um nó!
E quem viverá um lado só?”*
* Trecho da canção “Encontro das Águas”, autoria de Jorge Vercilo e Jota Maranhão.
Na verdade nunca quis!
Viver confinado em regras
Não é o que mantêm vivo o aprendiz!
Sei muito bem
O que é errado
E o que é certo!
Ao optar por um deles...
Não te tornarás mais esperto!
O livre arbítrio esta aí...
Preso...
Na cabeça dos que se julgam independentes!
Ora essas!
De que juízo falas afinal?
Viver uma vida plena,
ou vida degradante e sem sal?
Não! Não quero isso pra mim!
Prefiro viver minhas cores...
Meus medos e meus amores...
Meus desejos e dores!
à tolir-me para o todo e sempre!
Não há definição para o que é viver!
Portanto, com o aprendiz também se aprende!
Simplesmente viva
E não te arrepende!
Dar-se conta de que nada
O impede de fazer o que quiser?
A não ser tua própria mente
E as convenções que você não quer?
Será mesmo que somos cruéis,
“Sem saber que entre o bem e o mal,
Deus criou um laço forte, um nó!
E quem viverá um lado só?”*
* Trecho da canção “Encontro das Águas”, autoria de Jorge Vercilo e Jota Maranhão.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Carta à Valentina

Quero falar de uma menina
Que ainda nem os olhos vi,
mas já tem nome...é Valentina...
Minha Valentina!
Dona dos olhos que eu ainda não vi!
Minha valente menina,
Transição na minha vida
Mudança de o meu pensar!
O brilho em minhas retinas
Quem fará mais claro meu luar!
Minha continuação
Estranha sensação
De um poder, que na verdade não tenho
Sóbria loucura
Anjo de canduras
Surge então
para dizer-me... a que venho!
E assim...
o milagre da vida passa a ter um nome...
Valentina!
E com a mesma leveza com que
Floresce na escuridão dos meus pensamentos
Faz-me tomar ciência
do que já devia saber a tempos!
Que você está aqui!
Não que disso eu não soubesse...
Mas saber quem é você
a torna mais real!
Faz sentir-me normal
Estampa em mim,
sentimentos que ainda não conheço!
Estou ansioso por conhecê-la
Amar-te loucamente
E a cada momento presente
nos meus braços tê-la!
Aproveitar que teu nome eu tenho agora
E fazer o que tive vontade outrora...
E minha fragilidade não permitiu!
Gostaria de pedir-te o teu perdão!
Sei que és muito pequena para compreender!
Ainda assim quero lhe dizer
Que sou apenas homem
corpo, alma e coração!
Mais coração do que corpo
Homem que ama
E às vezes perde-se feito louco...
...nos caminhos do teu amar!
Vamos Valentina
Seja maior do que eu!
Entenda por que não consegui a imaginar
Toma teu pai pela mão
E aponta para onde temos de andar
Permita-me dizer que a amo muito!
Ama também a mim
o quanto você possa amar
Perdoa-me pelo o amor que não demonstrei!
O amor que senti
E covarde, a ninguém contei!
Talvez por ser incondicional...
Meu simples ato de amar!
Tão pequenina...
E já és dona de um poder
do qual não tens idéia!
Tens a mim e a muitos outros
À guisa de tua platéia
Todos prontos a ampará-la
E amá-la de prontidão
Mas em especial...
Estarei sempre aqui
A estender-te a minha mão
Quero ser pra ti o que você quiser
Para o que der e vier
Ser teu pai, então!
domingo, 30 de março de 2008
A trilogia do amigo
Inicio esta trilogia onde tudo começa...
através de palavras soltas, que se unidas...
não há medida que as meça!
Amigo. Do latim “amicu”, o que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
Amizade. Do latim “amicitate”, afeição; amor; boa relação; laço cordial entre duas ou mais entidades; dedicação; benevolência; afinidade.
Usando das palavras de Vinícius de Moraes
faço com que sejam elo e introdução...
para explicar o que não posso mais!
"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."
através de palavras soltas, que se unidas...
não há medida que as meça!
Amigo. Do latim “amicu”, o que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
Amizade. Do latim “amicitate”, afeição; amor; boa relação; laço cordial entre duas ou mais entidades; dedicação; benevolência; afinidade.
Usando das palavras de Vinícius de Moraes
faço com que sejam elo e introdução...
para explicar o que não posso mais!
"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."
Agora, com a permissão da palavra...
Nada se compara ao valor de um grande amigo! Do latim “amicu”...
O que quer bem, aliado favorável as tuas nobres causas, mesmo as que valor não tem!
São a eles que você chama, e para estender-lhe a mão sempre vem!
Não importa o que queres!
A amizade normalmente definida por “afeição”
Ou também por “amor” e “boa relação”...
Faz com que aos amigos nos postemos sempre de plantão!
Acreditando a eles, sempre tudo poder fazer!
Zerando qualquer pendência que se possa ter!
Eximindo-os de todo o fracasso que esteja por vir!
Mudar o curso do rio, para não deixá-los submergir!
Ou reforçando laços...
Simplesmente para não deixá-los ir!
Amigos são como preciosidades... poucos e raros! E por isso... muitos, não se tem!
Muitos dizem ter amigos, mas não sabem que amigos os têm!
Inimigos eu dispenso!
Gosto de ter amigos para cercado deles viver!
Ostentar o orgulho de uma grande amizade...
Saber que amigos eu posso ter!
Ouso meus amigos contar!
Seleciono um em cada lugar!
Reconheço-os num lapso de olhar!
E não preciso de muito para assim compreende-los!
Como de muito não preciso para eles amar!
Olho, e logo os vejo!
Nos enganamos algumas vezes e mesmo com as amizades que não ensejo...
Hoje descubro que nada é em vão!
E por isso acredito que valham a pena!
Concordo com o poeta, então!
E com uma mensagem secreta encerro este poema!
Mensagem que outrora servirá como lição!
Ou descobres aqui! Ou ...
Só a vida a ti, revelará então!
E assim, encerro a trilogia
Com o poema do amigo aprendiz!
Pelos versos de Fernando Pessoa
A dizer o que está por um triz!
"Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."
domingo, 23 de março de 2008
Feliz Páscoa
Conviver é uma arte!
Compreender e ser compreendido...
um exercício!
Que perpassa por conhecer os limites alheios
Se entregar e também receber por inteiro!
Fazer parte deste jogo indecidido!
O silêncio que agora nos afasta
É o mesmo que nos faz próximos...
Nos mantém em sintonia
E nos livra de todo o ócio!
Feliz aquele que sabe
Que no fundo somos todos iguais
Os pobres e os imortais...
Compartilhamos os mesmos anseios
E sentimos os mesmos “ais”!
Cada qual com a sua dor
Tua fragilidade
Teu rancor
Tudo que só você pode sentir!
Neste momento
Estou tão frágil quanto você!
Faz-me muito mal
Em você não perceber
A predisposição, pra que possa entender
Saber que...
O que ainda virá...
Não só a tua vida irá mudar
Metamorfose minha será também!
Será para sempre, irreversível, amém!
E a nós...
Caberá apenas...
Amar incondicionalmente!
Oferecer um lar,
E uma vida condizente
Com o “bom relacionar”
Espelho de nossas mentes!
Compreender e ser compreendido...
um exercício!
Que perpassa por conhecer os limites alheios
Se entregar e também receber por inteiro!
Fazer parte deste jogo indecidido!
O silêncio que agora nos afasta
É o mesmo que nos faz próximos...
Nos mantém em sintonia
E nos livra de todo o ócio!
Feliz aquele que sabe
Que no fundo somos todos iguais
Os pobres e os imortais...
Compartilhamos os mesmos anseios
E sentimos os mesmos “ais”!
Cada qual com a sua dor
Tua fragilidade
Teu rancor
Tudo que só você pode sentir!
Neste momento
Estou tão frágil quanto você!
Faz-me muito mal
Em você não perceber
A predisposição, pra que possa entender
Saber que...
O que ainda virá...
Não só a tua vida irá mudar
Metamorfose minha será também!
Será para sempre, irreversível, amém!
E a nós...
Caberá apenas...
Amar incondicionalmente!
Oferecer um lar,
E uma vida condizente
Com o “bom relacionar”
Espelho de nossas mentes!
Vinícius de Moraes
Não!
Este não é um texto do Vinícius de Moraes
É um texto por Vinícius!
O efeito pela causa dele!
Pelo poeta que reside dentro de cada um
Pela admiração em perceber
O quanto temos a conhecer
Dos que indiretamente...
Fazem parte de o nosso conviver!
Imaginem a verdade de alguém
Que como ele nunca amou “ninguém”,
Porque amou a todos!
Não sou homem de devoção
Mas devo reconhecer que
Naquele homem, e em seu viver
Havia uma grande escola!
Uma escola em que não se cobravam notas
Não se pedia a presença
Onde não haviam avaliações!
Uma escola onde somente se aprendia!
Aprender de aprendizado
De mudar o comportamento
E assim mutante...
Viver intensamente
O teor de cada instante!
Sem se preocupar com o porvir!
Porque só agora o conheci?
Porque não o descobri outrora
Para despertar o Vinícius que aqui aflora
E eu não o deixava vir!
Vínícius era um só!
Mas isso não desfaz
da existência dos pobres mortais
Pois estes amam também!
O amor está aí para quem quiser
O que fazer com ele
Só saberás quando vier!
Por quantas forem...
as vezes em que ele aparecer!
Numa hora, como felicidade plena
Noutra, alegria amena
E por fim expondo...
O que há de belo em sofrer!
E o que há?
Vinícius saberia responder!
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