quinta-feira, 3 de abril de 2008

Carta à Valentina


Quero falar de uma menina
Que ainda nem os olhos vi,
mas já tem nome...é Valentina...
Minha Valentina!
Dona dos olhos que eu ainda não vi!

Minha valente menina,
Transição na minha vida
Mudança de o meu pensar!
O brilho em minhas retinas
Quem fará mais claro meu luar!

Minha continuação
Estranha sensação
De um poder, que na verdade não tenho

Sóbria loucura
Anjo de canduras
Surge então
para dizer-me... a que venho!

E assim...
o milagre da vida passa a ter um nome...
Valentina!

E com a mesma leveza com que
Floresce na escuridão dos meus pensamentos
Faz-me tomar ciência
do que já devia saber a tempos!

Que você está aqui!

Não que disso eu não soubesse...

Mas saber quem é você
a torna mais real!
Faz sentir-me normal
Estampa em mim,
sentimentos que ainda não conheço!

Estou ansioso por conhecê-la
Amar-te loucamente
E a cada momento presente
nos meus braços tê-la!

Aproveitar que teu nome eu tenho agora
E fazer o que tive vontade outrora...
E minha fragilidade não permitiu!

Gostaria de pedir-te o teu perdão!

Sei que és muito pequena para compreender!
Ainda assim quero lhe dizer
Que sou apenas homem
corpo, alma e coração!

Mais coração do que corpo
Homem que ama
E às vezes perde-se feito louco...

...nos caminhos do teu amar!

Vamos Valentina
Seja maior do que eu!
Entenda por que não consegui a imaginar

Toma teu pai pela mão
E aponta para onde temos de andar

Permita-me dizer que a amo muito!
Ama também a mim
o quanto você possa amar

Perdoa-me pelo o amor que não demonstrei!
O amor que senti
E covarde, a ninguém contei!
Talvez por ser incondicional...
Meu simples ato de amar!

Tão pequenina...
E já és dona de um poder
do qual não tens idéia!
Tens a mim e a muitos outros
À guisa de tua platéia

Todos prontos a ampará-la
E amá-la de prontidão

Mas em especial...
Estarei sempre aqui
A estender-te a minha mão

Quero ser pra ti o que você quiser
Para o que der e vier
Ser teu pai, então!

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