Aos poucos...
tudo começa a fazer sentido!
A revelação acontece lenta e vagarosamente
E num minuto displicente
Deixo passar “você”!
Se ao menos soubesse quem sou
Arriscaria dizer para onde vou
e até mesmo quem passou por mim!
Mais importante do que, “quem aqui passou”
É o registro do que ficou
não a diferença entre o “não e o sim”!
Pouco importa de onde vieste
Ou que tipo de máscaras veste
Se te despes diante de mim!
Quem é você?
Do que me adianta saber...
Se amanhã podes revelar outrem!
Assim como para saber quem sou
Não há receita do que me criou
Não há de dizer, também a que vens!
Não quero teu nome
nem endereço
Não quero tua carne,
nem o teu preço
se de nada me vale o que tens!
Não quero saber...
apenas o que me intriga!
Quero saber
também na minha vida
Que papel tua vinda tens!
Entende agora “quem é você”?
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