sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Pra você que quer saber...

Aos poucos...
tudo começa a fazer sentido!

A revelação acontece lenta e vagarosamente
E num minuto displicente
Deixo passar “você”!

Se ao menos soubesse quem sou
Arriscaria dizer para onde vou
e até mesmo quem passou por mim!

Mais importante do que, “quem aqui passou”
É o registro do que ficou
não a diferença entre o “não e o sim”!

Pouco importa de onde vieste
Ou que tipo de máscaras veste
Se te despes diante de mim!

Quem é você?
Do que me adianta saber...
Se amanhã podes revelar outrem!

Assim como para saber quem sou
Não há receita do que me criou
Não há de dizer, também a que vens!

Não quero teu nome
nem endereço
Não quero tua carne,
nem o teu preço
se de nada me vale o que tens!

Não quero saber...
apenas o que me intriga!
Quero saber
também na minha vida
Que papel tua vinda tens!

Entende agora “quem é você”?

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