sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Escrever

A pouco, não sabia o que escrever
Sabia apenas da necessidade de fazê-lo!
Fiz minhas, as palavras de outro poeta...
como se poeta eu também fosse!
Um poema belo!
Ainda assim, o desejo não passou!
Não pude burlá-lo!
Me dei conta de que,
o desejo...
não era de escrever...
e sim de verter o que a alma
não queria mais conter!
Oh, desejo infame!!
Aparentemente vil
e subitamente mal...
mal súbito...
que nasce tolo,
sem importância...
e morre sublime
Forte a ponto de carregá-lo em teus braços
os braços do desejo...
no momento em que as sutilezas da vida
o tornam frágil...
e sublimam tuas fraquezas
no conforto de um papel!!

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