sexta-feira, 19 de junho de 2009
Eu vi o trem!
* Este poema é uma menção a um fato ocorrido a poucos dias enquanto eu viajava com minha mulher. No meio da estrada escura, uma placa avisava sobre uma passagem de nível sem barreira como muitas outras que já tinha visto antes. Mas de repente, eis que um farol seguido de um alerta sonoro bastante forte anuncia a passagem de um trem! Acho que nunca tinha visto um trem de ferro assim, tão próximo e num contexto tão lúdico! Achei o máximo... e pensei nunca ser tarde para se ter esta sensação..como quem vê algo pela primeira vez!
Eu vi o trem!
Na noite escura
parado em um cruzamento qualquer
eu vi o trem!
Vi também o maquinista
os vagões que passavam...
lentos...
como quem vê uma miragem em pleno cerrado...
embora sem ninguém!
Retrocedendo no tempo a medida em que ele ia
parecendo não acreditar no que via...
ainda assim eu via o trem!
Foi tão bonito
voltar a ser criança
uma grata supresa
uma eterna lembrança
de quando eu vi o trem!
Não era mais meu ferrorama
era a vida que passava
a imagem que eu sonhava
uma pausa que me fez bem!
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