terça-feira, 10 de junho de 2008

Mãos

E mesmo impressionante
o quanto se pode viver
em tão pouco tempo!

Sentir-me como as gotas de chuva
na iminência de precipitar...
queda livre e surpreendente
onde não se escolhe estar!
Um turbilhão a suceder
que a mim não cabe controlar!

E como ter notadas as mãos,
Mas de uma maneira que só eu as percebi!
De modo tão lúdico e banal...
mas tão importante...
que não haveria como mensurar!

Sempre gostei das minhas mãos,
E as encarei como referência de vaidade...
Do corpo...
E da alma!

Porque me sinto assim?
Para que servem minhas mãos então?
Se tal qual a chuva que cai
Não passaremos mesmo do chão?
E nem sempre a guisa de amparo
Poderei usar minhas mãos?

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