quarta-feira, 17 de junho de 2009

Não sumi!

Às vezes o silêncio é a grandeza das palavras internas
...quietas..mornas..sem muito nexo
..ou mesmo sem intenção alguma!

Às vezes, no silêncio, sem nada a dizer..
até porque as palavras são insanas..incompreendidas..
Somos o monologo da alma por mais pungente que ela seja!

Chega um período que os choques são inevitáveis..
as reflexões..nossas culpas..nossas inconseqüências!

Mas somos humanos!
tolos seres humanos ..
e assim..dotados de todo erro!

Não sumi!

Talvez omisso...até de mim mesmo!

F. V. Rufino de Queiroz

sábado, 13 de junho de 2009

Errante

O que sou eu...
senão um errante
o amor dos meus amantes
a vida que pulsou...
e já não é mais como antes!

O que tenho eu?
senão apenas...
a vontade de ser diferente
de fazer melhor
verter o que é latente
e deixar a vida ser como ela é!

Quem sou eu?
um ser único
dono de todo um universo
onde cabe só a mim
tomar as decisões
sofrer minhas paixões
ou vivê-las em prosa e verso!

Sou o melhor que há em mim
metamorfose que não tem fim
uma alma para vários universos!

domingo, 24 de maio de 2009

O que será? (A flor da pele)

Eu estava a procura de alguma música que eu gostasse para postar neste blog, quando me deparei com esta pérola executada pela musicista Samantha C. Wells. É simplesmente perfeito! Vale a pena ouvir!


O que será, que será?

Que andam suspirando pelas alcovas

Que andam sussurrando em versos e trovas

Que andam combinando no breu das tocas

Que anda nas cabeças, anda nas bocas

Que andam acendendo velas nos becos

Estão falando alto pelos botecos

E gritam nos mercados que com certeza

Está na natureza, será que será?

O que não tem certeza, nem nunca terá

O que não tem conserto, nem nunca terá

O que não tem tamanho!

O que será, que será?

Que vive nas idéias desses amantes

Que cantam os poetas mais delirantes

Que juram os profetas embriagados

Que está na romaria dos mutilados

Que está na fantasia dos infelizes

Está no dia-a-dia das meretrizes

No plano dos bandidos, dos desvalidos

Em todos os sentidos, será que será

O que não tem decência, nem nunca terá

O que não tem censura, nem nunca terá

O que não faz sentido!

O que será, que será?

Que todos os avisos não vão evitar

Porque todos os risos vão desafiar

Porque todos os sinos irão repicar

Porque todos os hinos irão consagrar

E todos os meninos vão desembestar

E todos os destinos irão se encontrar

E mesmo o padre eterno, que nunca foi lá

Olhando aquele inferno, vai abençoar

O que não tem governo, nem nunca terá

O que não tem vergonha, nem nunca terá

O que não tem juízo!

Chico Buarque

O vento

...e o vento..
é só o vento!
a mercê...
indo atrás da chuva...
indo como o tempo...
com rumo certo e impessoal!
...soprando velas e mais velas
às vezes nos deixando à deriva...
outras não...
só o vento...
indo como nós...
ou pra nos levar
onde realmente devemos ir!

F.V. Rufino de Queiroz

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conquista

Não sei se é exatamente uma grande conquista
Mas pesa como tal!
O que fazemos da vida senão, trabalhar
e tentar fazer as coisas melhores!
Tantos podem...
acredito que eu também possa!
Quando fazemos o bem a nós mesmo...
nos fazemos melhores!
“a gente não quer só comida...”
Também quero tudo!
Também quero mais!
Eis ai mais um pouco do que sou capaz!

sábado, 9 de maio de 2009

O homem que voa!

Quando sai do chão este homem se encontra
Lá de cima tudo lhe parece perfeito

Ele pode tudo!

Ele tudo vê!

E descobre o quanto somos pequenos quando vistos lá do alto!

Mais do que isso...

Como nossas coisas parecem insignificantes perto do que Deus criou!
Somos parte de tudo, ricos e pobres
e nada nos difere se o observador for ele!

O homem que voa é mesmo um privilegiado!

Ele sabe como o mundo é pequeno
E como são grandes as emoções!
Sabe que não precisa muito para estar feliz
Mas que não há imensidão que contenha a tua felicidade!
E que eleva ainda mais tua alma
a cada vez que assiste ao surgimento do novo sol...
e contempla um céu estampado de estrelas toda vez que este se vai!

Para ele não há tempo e distancia!

Nada é longe!

Tudo é rápido!

Basta querer!

Pois voando se chega a qualquer lugar!
São requisitos apenas... o coração e o pensar!

Fecha você também os olhos
e voe em direção a tudo o que você quer!
Tente ver de longe o que a proximidade não permitiu!
Veja as coisas sob outras perspectivas!
Aproveite o melhor ângulo
e a possibilidade de ver o que nem todos podem!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que eu sinto?

Não dá mesmo para ser indiferente ao que sentimos!
Ou sentimos..ou não sentimos!
Aquela pontinha, aquele friozinho na barriga... já sentiu?
Então...
simplesmente sentiu!
O que sentiu?
Só você saberá responder!
Sinto não saber sentir!
E isso não faz sentido...
uma vez que sinto!
Sinto que amo minha filha!
Sinto que amo minha mulher!
Sinto que amo meus verdadeiros amigos!
Sinto pluriamar!
E isso não é meio termo!
Isto é!
De qualquer modo sente-se...
em maior ou menor intesidade!
Sente-se até sem querer!!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Evoluir

Tanta coisa e tanto o que pensar
que já não cabe mais a mim resolver certas coisas!
Sentimos tanto de "tudo um pouco",
que não sabemos o que avaliar!

Enquanto isso os minutos passam...
passamos nós!

Temos que nos mostrar
e em uníssono nos esconder!

Ver para crer!
Crer para ver!
Viver e crescer!
E onde estou em meio a tudo isso?

Enquanto passam as horas...
enquanto passa você!

Tento fazer o melhor
Tento ser melhor
Para melhor me enxergar
e fazer melhor o reflexo dos meus
ser de fato a razão do meu espelho...
encontrar um sentido em "ser"!

Não há muito o que falar!
Sou sim um pouco de tudo vivo..
um pouco de tudo que faço
e muito dos que me cercam!

Não basta saber que,
mudamos com o tempo!
Importa saber...
se evoluímos com ele!

Eu quero crer que SIM!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

As dores do silêncio

Por que?


"Tantas palavras escritas desde o princípio, tantos traços, tantos sinais, tantas pinturas, tanta necessidade de explicar e entender, e ao mesmo tempo tanta dificuldade porque ainda não acabamos de explicar e ainda não conseguimos entender." José Saramago